Ascom/SECI

_{SECI quer vida além do trabalho}

Benefícios não aparecem por bondade da empresa.

Só pela luta dos comerciários por meio do Sindicato é possível garantir e ampliar direitos!

            O cartaz de vaga de emprego na porta da empresa estampa em letras grandes como um dos benefícios ofertados o plano de saúde. Mas o que ela destaca como “nossos benefícios”, na verdade foi conquistado pelo SECI em negociação coletiva. Ao longo dos anos, o Sindicato garantiu para os comerciários de Ipatinga não só o plano de saúde, como também reajustes salariais com ganho real (acima da inflação), abono, prêmio do comissionista, quebra de caixa, dentre outros direitos. Agora se inicia mais uma negociação coletiva. O SECI entregou, dia 30 de julho, ao sindicato que representa os patrões, a Pauta de Reivindicações com as propostas de melhorias apontadas pelos comerciários na assembleia realizada no dia 15 de julho. Essa lista contém mais de 70 itens, veja algumas das principais reivindicações:

•          Salário comercial: R$ 1.908,00;

•          Reajuste para os demais salários: 12%;

•          Piso diferenciado para empregados do setor supermercadista e lojas do shopping: R$2.121,00;

•          Garantia mínima ao comissionista puro: R$2.121,00;

•          Quinquênio: adicional de 5% a cada cinco anos trabalhados;

•          Participação nos lucros: pago como retorno de férias, no valor de 30% da remuneração do empregado;

•          Bonificação de casamento: 50% da remuneração do empregado;

•          Vale-alimentação: 20% do piso salarial da categoria;

•          Plano de saúde: gratuito, com benefícios extensivos aos dependentes legais;

•          Plano odontológico pago pela empresa;

•          Folga remunerada no dia do aniversário do empregado;

•          Contratação de empregado para limpeza da loja;

•          Prorrogação da licença-maternidade para 180 dias;

•          Adequação do intervalo para lanche aos empregados com comorbidades que exijam alimentação especial ou regular;

•          Redução da jornada de trabalho, sem redução de salário, para 40 horas semanais;

•          Fim da escala 6 X 1: nenhum empregado pode trabalhar mais de cinco dias sem folga;

•          Escala 1X1 para quem trabalha aos domingos: concessão de uma folga ao domingo a cada um trabalhado;

•          Abono de falta para realizar provas de legislação e exames de direção para aquisição de CNH.

Essa pauta tem como centro o lema “Vida além do trabalho”. O Sindicato acredita que atender as necessidades da categoria, como a redução da jornada sem redução de salários, por exemplo, pode beneficiar não só os trabalhadores. É benéfico também para as empresas, já que aumenta a produtividade, diminui os adoecimentos, faz com que as pessoas continuem nos empregos, o que reduz gastos com rescisões e treinamentos, enfim, são diversos os pontos positivos. O atendimento dessas reivindicações é uma forma de valorizar o trabalhador do comércio e investir no crescimento do setor, que infelizmente perde muitos talentos porque é marcado pelas jornadas extensas, salários baixos e poucos benefícios. É por causa da luta da categoria, nesses 40 anos de história do SECI, que a realidade está melhor. E é por isso, que os comerciários, mais uma vez, precisam estar unidos e organizados, através do Sindicato, para ampliar seus direitos.

Com essa entrega da Pauta, agora começam as reuniões de negociação. A entidade que representa os patrões geralmente faz sua contraproposta e enquanto os sindicatos não chegam em um acordo, não é possível dizer o que será aceito ou não como direito na nova Convenção Coletiva, que valerá a partir de 1º de outubro, mesmo se for assinada após essa data. Por enquanto esses itens são apenas reivindicações, mas a história mostra que é só com pressão dos trabalhadores que é possível conquistar mais direitos. Então, acompanhe essa negociação coletiva! Juntos, somos fortes!

Ascom/SECI