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Violência digital contra a pessoa idosa
Lutar pela inclusão no acesso à tecnologia é defender a dignidade

 

            No cotidiano do SECI é recorrente o caso de sócios que têm dificuldades ao entrar em aplicativos para acessar órgãos governamentais. Seja para fazer o reconhecimento facial ou para localizar o serviço, essa tarefa pode ser complexa até para quem já domina a tecnologia. No caso das pessoas idosas esses desafios são ainda mais frequentes, devido à falta de familiaridade e costume no uso da tecnologia. Isso faz com que sejam ainda mais vulneráveis aos golpes, fraudes e crimes digitais. O advogado e vice presidente do Conselho das Pessoas Idosas de Ipatinga, Douglas Henrique Nunes, explica que essa é uma das violências cometidas atualmente contra as pessoas idosas.

Ascom/SECI
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            Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, houve um aumento muito grande no número de pessoas com mais de 60 anos que usam a internet, passando de 24,7% em 2016 para 66% em 2023. Mesmo assim ainda é a menor entre todas as faixas etárias que tem contato com a rede e, de acordo com o IBGE, o principal motivo é a falta de conhecimento de como utilizá-la.

Golpes - Essas dificuldades para lidar com as novas tecnologias faz com que muitas pessoas, principalmente idosos, caiam em crimes, golpes e fraudes digitais. Nunes cita alguns dos tipos de violência digital mais frequentes com esse público: “Golpes por mensagem de texto (SMS) ou mensagem de whatsapp em que os criminosos digitais se passam pelo Poder Público ou órgãos do governo como Cartório/ INSS/ Receita Federal ou até mesmo lojas para invadir os sistemas eletrônicos (celular/ smartphone/ tablet/ computador) e ter acesso aos dados da conta bancária e cartão de débito/ crédito e realizar transferências ilegais ou contrair empréstimos consignados fraudulentos em nome das pessoas idosas. Outro golpe comum também é a clonagem de whatsapp de algum parente (marido/ filhos/ netos/ etc.) em que é solicitado da pessoa idosa a transferência imediata de valores via PIX ou transferência bancária”. Segundo ele, em todo caso, assim que for tomado conhecimento, a vítima deve dirigir-se até a Instituição Bancária e/ou INSS e alegar que houve o golpe e solicitar protocolo (por escrito) do ressarcimento. Também deve fazer um Boletim de Ocorrência e se necessário ajuizar ação perante a Justiça para o ressarcimento do prejuízo.

Ascom/SECI
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Prejuízos - Além da perda material, acesso a dados sigilosos e diminuição do crédito no mercado, o advogado cita que essas práticas trazem prejuízos psicológicos e abalo emocional à vítima. É por essa razão que datas como o 15 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, são tão importantes para discutir esse e outros tipos de violência e pensar em como combatê-las. “É certo que a sociedade atual está cada vez mais digital/ informatizada/ tecnológica e o Poder Público deve oferecer meios através de oficinas digitais para educar as pessoas idosas no uso das novas tecnologias, sob pena de não haver o acesso pleno a cidadania”, afirma Nunes. Os trabalhadores também podem contribuir com o combate a esse tipo de violência, lutando por um futuro digital mais inclusivo, que respeite a pessoa idosa e proteja a sua dignidade.

 


Fonte : Ascom/SECI




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