ASCOM/SECI
Flores, bombons, tratamentos de beleza, cafés da manhã... são muitos os “mimos” oferecidos para não deixar o 8 de março passar em branco. Mas não são homenagens como essas que o SECI, outros sindicatos filiados à CUT e os movimentos populares de Ipatinga preparam para as mulheres.
Isso porque para essas entidades, é preciso resgatar o verdadeiro sentido do 8 de março, que é um dia de luta por direitos. Sua origem está ligada ao grito contra a dominação masculina e exploração da classe trabalhadora.
Este ano, o protesto do Dia Internacional das Mulheres é, principalmente, contra a Reforma da Previdência. “Todos serão prejudicados: mulheres e homens, trabalhadores do campo e da cidade, jovens e idosos. Só com a união e solidariedade de todas e todos será possível retirar essa ameaça”, alertam as entidades
Luta por igualdade – Além do enfoque especial nessa reforma, outras questões serão abordadas neste 8 de março, como a necessidade de combate à violência contra a mulher. Inúmeros casos de feminicídio, estrupo, violência doméstica, misoginia, assédio, machismo, compõem estatísticas alarmantes. Também fazem parte das bandeiras das mulheres a busca pela igualdade de gênero, no que diz respeito aos salários, jornada de trabalho, divisão de tarefas domésticas, oportunidades de desenvolver carreiras científicas e de exercer cargos políticos.
Embora as mulheres tenham obtido alguns avanços na luta por igualdade, são constantes os ataques aos direitos conquistados. A partir de mobilizações como essas dos movimentos populares, feministas, sindicais, estudantis, dentre outros, é que será possível não só defender esses direitos, como também buscar outros avanços.