Wir Caetano
Freitas, entre o presidente do Sindmon-Metal, Otacílio (dir.) e o presidente do PT de Monlevade, Gentil Bicalho
O presidente da CUT Vale do Aço e vice-presidente da CUT/MG, Carlos Magno de Freitas, proferiu palestra sobre a crise política brasileira, a convite da Frente Brasil Popular de João Monlevade, na noite de quarta-feira (4) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmon-Metal).
Freitas, que já integrou a diretoria do Sindmon-Metal, disse que não esperava que, aos 52 anos de idade, viesse a falar sobre emergência de um cenário de golpe de Estado no Brasil. Ele disse que quem defende o impeachment da presidente Dilma Roussef “não é coxinha (termo que se popularizou nas redes sociais), é golpista mesmo”.
Classificando a situação como grave, Freitas destacou que a articulação político-jurídico-midiática (por envolver partidos, representantes do judiciário e veículos de comunicação) para interromper o governo Dilma visa impor uma pauta conservadora, de corte de direitos e eliminação de públicas públicas voltadas para inclusão social.
O sindicalista lembrou que tramitam no Congresso Nacional mais de 50 projetos danosos aos trabalhadores, como estabelecimento de idade mínima para aposentadoria, terceirização sem limites e até mesmo proibição de que funcionários demitidos possam recorrer à Justiça do Trabalho para reclamações trabalhistas.
O presidente da CUT Vale do Aço defendeu que é necessário que os movimentos sindicais e sociais ganhem as ruas para lutar contra o retrocesso.
A Frente Brasil Popular de João Monlevade reúne o Partido dos Trabalhadores, sindicatos, outras entidades de classe e lideranças populares.